- Eu não
estou nem aí para ele. Vou encontrá-lo no dia 23 de junho. Lá a gente vai
competir. Enquanto isso, eu faço o meu e ele faz o dele - afirmou.
No programa
do último domingo, o time verde, de Vitor Belfort, abriu 5 a 0 com a vitória de
Hugo Wolverine sobre Marcus Vina, do time azul. Antes, Godofredo Pepey, Daniel
Sarafian, Rodrigo Damm e Cezar Mutante já haviam vencido. De acordo com o
técnico, a fórmula do sucesso é bem mais simples do que imagina:
- Não sei se
é isso. Conta muito também o espírito da equipe. O pessoal está unido,
motivado. Da outra equipe não sei o que faltou, é dificil falar, não participei
de lá. Eles fizeram um bom trabalho, mas a gente está ganhando, pois o nosso
foi bom também.
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
Belfort chama críticas de 'hipocrisia' e rebate Wanderlei: 'Nem aí para ele'
06:38
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'Se uma pessoa não pode lutar contra a outra, então não é esporte', afirma. Para ele, sucesso do
time verde se deve à escolha dos mais bem preparados
Diferentemente da maioria, Vitor
Belfort nunca escondeu que é a favor da ideia de amigos lutarem entre si. A
polêmica antes do duelo com Anderson Silva, no início do ano passado, foi
gerada exatamente por conta disso: os dois já haviam treinado juntos, mas
apenas Vitor queria que o combate fosse realizado. Eles acabaram se
enfrentando, e o Spider nocauteou o compatriota para defender o cinturão
peso-médio do UFC. No The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões, onde
é um dos técnicos, Belfort foi alvo de críticas por ter promovido a luta entre
os amigos Rony Jason e Anistávio Gasparzinho nas quartas de final. Os dois
pesos-pena se mostraram bem chateados, e Wanderlei Silva, treinador da equipe
rival, o chamou de "sem coração" e "sem amigos" ao criticar
o encontro prematuro, que para ele só seria cabível se ocorresse em uma final.
Vitor defendeu seu pensamento e chamou de "hipocrisia" a ideia do
futuro oponente.
- Eu acho que, se não é para lutar,
não é uma competição. Esse negócio de não poder lutar na primeira luta, na
segunda, é hipocrisia. Se não é para lutar, não tem que lutar. Agora, se vai
lutar, se vai ser na primeira, na segunda... Esse é o esporte. É óbvio que tem
gente que não gosta. Eles (Jason e Gasparzinho) são amigos, mas não treinavam juntos
há quase dois anos. É difícil. Se uma pessoa não pode lutar contra a outra,
então não é esporte. Essa é a beleza. Imagina se o Giba passa a não querer
jogar contra algum time porque tem amigo dele lá. Se começar com negócio de que
amigos não lutam, vai virar uma coisa pessoal. Eu vou lutar contra ele porque é
o meu trabalho. E não mudou nada. A amizade dos caras continua a mesma coisa.
Até acho que está mais forte - disse, por telefone, em entrevista.
Em relação às
constantes provocações por parte de Wanderlei, Belfort foi mais contido. Quase
todos os episódios do reality show, que vai ao ar todo domingo pela TV Globo,
logo após o "Fantástico", mostraram o "Cachorro Louco"
chamando o desafeto de "chato", em referência aos discursos dele.
Eles vão se enfrentar pela segunda vez no dia 23 de junho, no Brasil, ainda sem
local definido. Na primeira, em 1998, Vitor venceu por nocaute.
- Eu e meus treinadores aderimos ao
seguinte: vamos escolher quem da equipe está melhor preparado para lutar na
semana. Esse é o segredo do meu time. Eu não estou ali para agradar a alguém.
Estou ali para competir contra uma equipe, e eu tinha que fazer com que a minha
equipe tivesse mais sucesso. Nada pessoal. É tudo profissional. A minha ideia
era passar isso para eles, e quem estiver melhor preparado vai lutar. Com isso
estamos mostrando resultado. A gente escolhe quem está preparado na semana.
Esse ótimo
retrospecto até agora, então, se deve ao fato de Vitor estar com a vantagem de
escolher os confrontos desde o início do programa, certo? Não é bem assim, de
acordo com o peso-médio do Ultimate:
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